Negócio bom pra cachorro!
Petz reforça posicionamento como “shopping center para animais de estimação” e promove experiência de compra lúdica e completa.
O mercado pet é um dos que mais têm crescido nos últimos anos, mostrando que o brasileiro é um apaixonado por seus animais de estimação. Em um setor ainda dominado por pequenos operadores independentes, que têm seu foco em produtos básicos e em uma oferta restrita de serviços (banho e tosa, basicamente), o grupo Petz percebeu a oportunidade de ocupar espaços com seu modelo de megastores que reúnem soluções, produtos e serviços para cães, gatos, pássaros, peixes e animais exóticos.
Nascida como Pet Center Marginal (por contar com uma grande loja na Marginal Tietê, em São Paulo), a empresa percebeu que seria preciso se rebatizar para que seu nome fizesse sentido fora da capital paulista. Definido o novo nome como Petz, fomos convidados a integrar o branding e revisar tanto o portfólio de produtos quanto a operação do PDV, com o objetivo de reforçar esse processo de transformação da empresa e sua oferta de soluções completas.
Os grandes pilares desse processo foram a amizade entre pessoas e pets, a alegria, a diversão, o amor, a saúde, o companheirismo e o desenvolvimento, não apenas de relacionamentos, mas também da cadeia de negócios do setor. Desenvolvemos um grande projeto com o diferencial de simular o habitat dos animais no PDV, criando ambientes mais confortáveis.
Nesse conceito, as células de exposição de animais têm uma concepção de maternidade, com módulos de 2,5m x 2,5m e um ambiente no qual as pessoas podem entrar e interagir com o pet, alterando a percepção tradicional de cativeiro. Essa concepção parte do princípio de que, para potencializar a relação ser humano/pet, o animal de estimação precisa estar em uma condição mais agradável. Os serviços são potencializados pelas clínicas, desenvolvidas como centros cirúrgicos com equipamentos de última geração, pela farmácia, centro de estética para pets e hotel para cães.
Em um piloto para verificarmos a aceitação desse conceito, o modelo foi implementado em uma loja de 1.000 metros quadrados no bairro do Morumbi, também em São Paulo. Subdividida em cães, gatos, peixes, safári (aves, roedores e répteis), hospital, farmácia, conveniência e acessórios, além de uma área de cerca de 120 metros quadrados para que as pessoas tenham contato com os cães antes de adquiri-los (e também para que cães machos e fêmeas se conheçam antes de acasalar), a loja conta com os novos elementos icônicos da marca: cada letra da palavra “Petz” é um animal de estimação, gerando humanização e facilitando a identificação de cada área do PDV. Silenciosamente, os formatos das letras vão gerando uma ligação com os clientes, de forma lúdica.
O teto da loja conta com grandes anéis, compostos pelas letras do nome da marca, setorizando as áreas. Grandes diretórios formam um segundo nível de navegação e facilitam a orientação do cliente no PDV. Em cada gôndola, elementos trazem informações sobre o modo de tratar e cuidar dos pets, em uma curadoria de conteúdo que transforma a ida à loja em um processo de aprendizado. A comunicação nas prateleiras ajuda o cliente que não tem experiência a entender melhor como deve cuidar de seus pets. Questões como a idade para qual cada alimento é mais indicado e a diferença entre rações light, secas e úmidas são recorrentes e, explicadas pela comunicação no PDV, contribuem para uma experiência de compra mais envolvente.
A loja, que se posicionava antigamente como um “atacarejo de ração”, passou a ser um “shopping center para animais de estimação”. A gestão de categorias reforça a comunicação e facilita a identificação dos setores da loja, com fotos grandes que se destacam no piso de vendas. Essa mudança de posicionamento da loja exigiu transformações no modelo de capacitação das equipes, no projeto visual, na comunicação e, com isso, ampliou o tíquete médio e na recorrência das compras, por oferecer uma melhor experiência de consumo dos produtos e serviços nas diversas áreas da loja, segmentadas de acordo com o tipo de animal de estimação. O piloto da loja do Morumbi teve um desempenho comercial muito positivo e foi replicado em outras unidades da rede no interior de São Paulo e no Rio de Janeiro, com adaptações de acordo com o espaço disponível.